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Quando a saudade aperta


(Leandro Brito, 04/06/2011)

Olá, pessoal. Tudo bem?


Chegamos ao quarto dia da semana especial aqui do blog. O texto de hoje, eu escrevi há alguns anos em um momento bem especial da minha vida. Estava eu separando os textos que seriam publicados nesta semana e eis que lembrei dele e achei que finalmente seria a chance de torná-lo público. Embora seja uma experiência própria minha, no final, fica a mensagem que devemos valorizar as pessoas enquanto elas ainda estão vivas, pois um dia a saudade vai nos fazer uma visita. Espero que gostem!


Saudade palavra simples em sua grafia, porém completamente difícil de ser definida. Todos nós em um momento da nossa vida paramos e começamos intuitivamente a desenterrar algumas lembranças esquecidas nos porões de nosso subconsciente. É nesse instante que recordamos da nossa infância, do primeiro dia de aula, das ferias na casa daquela tia querida, do primeiro amor. São períodos importantes em nossa vida que passou e que está registrado dentro de cada um de nós.


Contudo, entre todas as saudades existentes, talvez, a mais complicada de conciliar seja a perda de uma pessoa querida. Saudade de alguém que fez parte de sua vida, que direto ou indiretamente, ajudou a lhe educar e torna a pessoa que você é. Pois bem, um dia você acorda e descobre que essa pessoa não esta mais ao seu lado, ou com dizem os populares, ela foi para um lugar melhor. Não posso, de maneira alguma, discorda que ela está em um lugar melhor. No entanto, essa pessoa se foi deixando um vazio que jamais poderá ser preenchido.


Hoje, escutando uma música do Rosa de Saron um sentimento de saudade muito forte me invadiu. Não sei como explicar mais depois de tantos anos este, talvez, seja o que eu mais senti falta dessa pessoa. É vó, senti pela primeira vez depois de sete anos a vontade de ouvir a sua voz, falar com você. Queria tento tê-la aqui. Estes dias eu sonhei contigo, foi um sonho lindo que jamais o esquecerei. Eu sei que você esta muito bem, sei também que você esta ao meu lado, continua com sua forma carinhosa de ser me ajudando a percorrer meu caminho. Peço-lhe força para conseguir trilhando minha vida da melhor maneira possível.


Você uma mulher baixinha, simples, sincera e com um coração imenso que irradiava carinho, aconchego e muito, muito mesmo, amor. Tenho quase a plena certeza de que nunca lhe demonstrei o meu amor por você. Eu a amo muito. Amor incondicional. Amor sem explicação. Amor único. Amor verdadeiro.


É vó, o tempo passou e as únicas coisas que ficaram foram às lembranças, a saudade e o amor que sinto por você. Talvez eu um dia eu possa passar esse texto à diante, mas no momento o único significado desse texto é tentar eternizar em palavras esse instante tão especial em minha vida. Torça pelo meu sucesso para que eu torne uma pessoa feliz que eu consiga realizar todos os meus sonhos. Depois disso, quero um dia me reencontra contigo ai próximo de Deus. Te amo. Saudade mil. Todavia com uma única certeza: que um dia vamos voltar a nos rever matar essa saudade e passar a viver ao lado do Pai. Beijos.


Música que me inspirou a escrever o texto:



É isso, espero que tenham gostado do post.


Se ainda não viu a publicação de ontem, só clique aqui. E não se esqueça de deixar o nome e o e-mail nos comentários para concorrer ao livro que será sorteado na semana que vem.


Sou jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atualmento, faço mestrado de Comunicação na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).

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Trecho de livro

Tudo muda, penso. Esta é a única constante. Todos crescemos (trecho de O último adeus)

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