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Indicação da Agência Oasys



Olá, pessoal. Tudo bem?


A semana já começou boa. A agência Oasys entrou em contato comigo há alguns dias indicando mais um livro de poesia para eu resenhar aqui no blog e eis que o livro chegou ontem. Estou fazendo esta publicação para dizer que em breve teremos uma nova resenha de poesia e desta vez o livro é A Alquimia da Tempestade, de D. G. Cucci. Gostei muito da obra anterior sugerida pela agência e estou bem animado para começar a ler esse novo. Bem, por enquanto, divido com vocês a sinopse e um pouco da biografia do autor. E podem aguardar, pois o mais breve possível a resenha está aqui no blog para vocês saberem um pouco do trabalho do escritor.


Sinopse


Decepções amorosas de todo adolescente e o filme Sociedade dos poetas mortos: essas foram às origens do fazer poético de Daniel Guilarducci aos 16 anos de idade. Contaminado pela Arte, menos de um ano depois já havia coorganizado com colegas de colégio um grupo de poesia chamado Nova Plêiade. À semelhança do que acontece no filme, reuniam-se fora do horário escolar para estudar e produzir variações de estilos poéticos. Logo surgiram os primeiros poemas e chegaram a publicar um livro. No caso de Ducci, a maior influência foram os poemas ultrarromânticos, inspirados em Álvares de Azevedo,


Desde então, o olhar, a percepção e a prática se aprofundaram dando lugar ao poeta maduro, D.G. Ducci, com um maior repertório temático e estilístico, cuja história de vida se mescla à história da poesia em seu livro A alquimia da tempestade. Optando por estruturas e métricas clássicas, ele leva o leitor para um passeio pelo Romantismo, pela tradição shakespeariana em forma de sonetos e alcança experimentos formais, ao mesmo tempo que nos faz refletir sobre temas como o Amor e a existência.



Aos Bardos


Não vale o silvo, lânguido e sombrio,

por mais que do licor da vida eu beba

numa taberna – berço do Destino

a sibilar febril por sobre a mesa.

Dor e tristeza hei de levar comigo,

hei de partir em dois o amante asceta,

e no veneno ver melancolia

destilada nos sonhos do poeta...

sentir o toque n’alma a fantasia,

do tempo uma fração torna-se ébria.

A me encantar no olhar do ser que trila,

crismo-me logo rei das epopeias.

Se não percebo o som do amor hilota,

sou pois o bardo, vulgo um idiota.



D. G. Ducci nasceu em Brasília, em 1975. Graduou-se em História e Biblioteconomia na Universidade de Brasília. Foi Chefe do Setor Cultural da Embaixada do Brasil em Helsinque, posto em que serviu de 2010 a 2013. De volta a Capital Federal, trabalha atualmente no Departamento Cultural do Itamaraty. É cofundador e coeditor do blog Razão de Aspecto, de críticas de cinema, e assina a coluna O Livreiro, que trata de livros sobre livros, na Revista Eletrônica da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal.


Confira a resenha de Laminário, de Margarida Patriota, primeiro livro indicado pela agência: clique aqui.


É isso, espero que tenham gostado do post.


Se ainda não viu a publicação de ontem, só clicar aqui. E não se esqueça de deixar o nome e o e-mail nos comentários para concorrer ao livro que será sorteado na semana que vem.

Sou jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atualmento, faço mestrado de Comunicação na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).

Sobre mim

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Trecho de livro

Tudo muda, penso. Esta é a única constante. Todos crescemos (trecho de O último adeus)

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